terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Mapa de Conceitos



Este mapa foi construído na aula da disciplina de Integração Curricular das TIC. Esta súmula foi realizada pelo grupo constituído por (Emília Baliza, Guida Dias, Luís Roque, Olga Carminé e Teresa Figueiredo). Foi um trabalho reflexivo onde se analisaram as influências, as dependências e as inferências em cada passo da cadeia de interferências.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Currículo numa óptica tradicional

À medida que as economias transitam de lógicas industriais para lógicas do saber, as necessidades passam a centrar-se na obtenção de "construtores do saber". Por outro lado, já não é necessário isolar as crianças da sociedade. Pelo contrário: pretende-se que a construção do seu saber possa ser uma actividade social plenamente integrada.
Por outro lado, a aprendizagem adquirida nas escolas representa uma parcela cada vez menor da aprendizagem que se adquire no dia-a-dia. Há já muitos anos que alguns pais colocam os seus filhos, fora das horas de escolaridade obrigatória, em estabelecimentos paralelos às escolas oficiais, onde garantem (e, em muitos casos, certificam) a sua competência em línguas, música, dança, electrónica, informática, ou desportos. No entanto, a eclosão das tecnologias multimédia, suportadas por poderosas indústrias culturais, e as potencialidades de interacção através de redes de dados, prefiguram um cenário explosivo de oportunidades de auto-educação e de educação à distância, não só na idade escolar, mas ao longo de toda a vida.
Neste contexto, cada vez mais jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha. Exigem também maior actividade e interactividade, mobilidade, convertibilidade, conectividade e globalização. As escolas tradicionais estão mal equipadas para fazer face a este desafio. A mudança, da massificação das escolas para a individualização da escolha livre, nomeadamente através das redes de dados, tenderá a retirar parte da importância às escolas e a colocá-la na casa de cada um.
Este cenário poderia fazer crer que partilho o cepticismo de alguns autores radicais quanto ao futuro das escolas. Passa-se o contrário: penso que a escola nunca foi tão necessária! De facto, penso que a variedade explosiva da escolha e a agressividade crescente da oferta estão a mergulhar os cidadãos em geral, e as crianças e jovens em particular, na mais profunda das dissonâncias e ansiedades. Por outro lado, a frieza das altas tecnologias impõe uma contrapartida indispensável de calor humano: quanto mais tecnológica é uma sociedade, mais necessita de compensações ao nível dos valores humanos e da afectividade. É aqui que se situa, a meu ver, a função chave de um escola reinventada: dar estrutura a um mundo de diversidade, fornecer os contextos e saberes de base para uma autonomia de sucesso nesse mundo, e fornecer as respostas humanas compensatórias de que a escola dos nossos dias se está a distanciar tão perigosamente.

A minha visão de curriculo

Nos últimos 30 anos, tem havido profundas alterações nos currículos de quase todos os países do mundo. A expansão dos regimes democráticos, a grande mobilidade de pessoas, de mercadorias e as novas tecnologias de informação e comunicação transformaram as sociedades modernas, tornando-se mais multiculturais, mais competitivas e mais exigentes, mas tornaram-se também mais instáveis, mais inseguras e mais imprevisíveis.

As políticas governamentais sentem necessidade de imprimir um ritmo reformista sobre as políticas educativas com necessidade de introduzir alterações curriculares, pautadas pela diversificação e flexibilização de percursos educativos e formativos, pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pela formação ao longo da vida.

Perspectiva-se a necessidade de garantir que os sistemas educativos preparem jovens capazes de lidar com situações complexas e resolver problemas em diversos contextos sejam eles nacionais ou internacionais, em grupos cada vez mais multiculturais, comuniquem fluentemente na língua materna e numa língua estrangeira, saibam utilizar as novas tecnologias da informação seleccionando informação, aceitando as diferenças, sendo cidadãos críticos e participativos na vida democrática das sociedades.

Deste enquadramento surgem os currículos mais flexíveis onde a memorização de conhecimentos é ultrapassada pela diversidade e profundidade de conhecimentos para a execução de tarefas complexificadas emergindo a peocupação explícita com a integração, a relação exponencial entre conhecimentos e aprendizagens desenvolvidos em contextos de real significado para os alunos.

Em substituição do Currículo da Eficiência Social que fez uso dos princípios da gestão científica aplicado às escolas, por uma Visão Reformada do Currículo inspiradas nas teorias construtivistas, socioculturais e cognitivistas das aprendizagens, postulados em currículos diversificados destinados a grupos diferenciados de alunos em conteúdos de natureza mais utilitária, menos académica consubstanciado nos seguintes príncipios na perspectiva de Shepard (2001).

- todos os alunos podem aprender,

- os conteúdos devem desafiar os alunos para a resolução de problemas utilizando processos complexos de pensamento,

- independentemente da diversidade dos alunos importa a igualdade de oportunidades para todos,

- todos os alunos são socializados nos discursos e nas práticas das áreas académicas,

- os alunos adoptam hábitos de reflexão e atitudes favoráveis ao desenvolvimento das aprendizagens

- os alunos exercem práticas democráticas numa comunidade responsável e empenhada.

Um currículo com este tipo de príncípios exige que a avaliação das aprendizagens seja sustentada em tarefas desafiadoras, demonstrando preocupação não só com os processos mas também com os produtos numa participação activa no processo de construção de conhecimento

Ref.Bibliográficas:
Alves, M. P. (2004). Currículo e avaliação: Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora.

Shepard, L.(2001). The role ofclassroom assessment in teaching and learning. In V. Richardson (Ed.), Handbook of research on teaching (4 th Edition). American Educational Rechearch Association. New York: Macmillan.

Vilhena, T. (1999). Avaliar o extracurricular. Porto:

domingo, 26 de outubro de 2008

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